As companhias aéreas Gol, BRA e OceanAir vão contratar 2.320 pessoas para atender a demanda de 38 aviões que vão adquirir este ano. Na contramão da Varig, que planeja demitir em torno de 2 mil funcionários, a concorrência se prepara para aumentar o número de vôos no País e no mercado internacional. A OceanAir, por exemplo, vai estrear na ponte aérea (Santos Dumont – Congonhas) em julho, com 24 freqüências diárias, revela seu vice-presidente, Jorge Vianna. A OceanAir vai investir até US$ 200 milhões para comprar 16 aviões MK-28 (também conhecido como Fokker 100), dos quais cinco já chegaram. Serão contratadas 420 pessoas para trabalhar com os novos aparelhos. Só na ponte aérea serão usadas 3 aeronaves, cada uma para 100 passageiros, com 12 vôos diários em cada capital. “A estratégia de preço será a necessária para remunerar a operação”, afirma Vianna. Segundo ele, a meta é multiplicar por 10 a atual participação de mercado (0,6%) para 6% em 2006.

A companhia já voa entre o Rio e São Paulo, mas a partir do aeroporto Antonio Carlos Jobim (Galeão). O preço do bilhete começa em R$ 80, sem incluir a taxa de embarque. Há a possibilidade também de a OceanAir comprar um Boeing 757, para 186 pessoas. O avião seria usado para atender o Peru e o Equador, o que pode acontecer ainda este ano. Para o Paraguai, outro projeto internacional que deve ser colocado em prática até julho, a idéia é usar o Fokker 100. Só a Gol será responsável pela geração de 1.650 vagas este ano, calcula o vice-presidente de marketing e serviços, Tarcísio Gargioni. A companhia, isolada na segunda posição do setor, com 28,77% em fevereiro, vai trazer 15 aeronaves que poderão ser usadas em novas rotas na América do Sul. Ano passado, a empresa já havia contratado cerca de 1.800 trabalhadores. A BRA, que recentemente começou a operar vôos regulares, planeja comprar até 7 aeronaves este ano e contratar 250 pessoas.

Parte dos aviões, informa a companhia, será usada em rotas regulares no mercado internacional. A frota atual da BR é composta por 10 aparelhos, todos da americana Boeing.

FONTE: Agência Estado – Alberto Komatsu – São Paulo/SP

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