O aumento global da atividade e a melhoria da eficiência permitiram à companhia terminar o ano passado com um resultado operacional positivo de € 30,3 milhões, € 39,8 milhões melhor que os € 9,5 milhões negativos de 2005.

De acordo com as contas consolidadas hoje apresentadas em Lisboa, a empresa liderada pelo brasileiro Fernando Pinto obteve, em 2006, alguns dos melhores desempenhos de sua história, com os proveitos operacionais atingindo cerca de € 1,654 bilhão, o que representa um crescimento de 21,7% em relação aos € 1,359 bilhão apurados no ano anterior.

Os custos globais de exploração em 2006 situaram-se nos € 1,470 bilhão, 18,1% mais que os 1,245 bilhões registrados no ano anterior, fortemente influenciados pelo efeito da alta dos preços do combustível.

Com efeito, a TAP gastou em 2006 cerca de € 373 milhões só com combustíveis, € 87 milhões a mais que os € 286 milhões em 2005.

Os custos de exploração, sem o efeito do combustível, aumentaram apenas 14,4%, passando de € 958,3 milhões em 2005 para € 1,096 bilhão no ano passado, ou seja, menos que o aumento dos proveitos, que foi de 21,7%.

Também o EBITDAR registrou uma melhoria assinalável, situando-se, em 2006, nos € 183,6 milhões, 61,3% mais que os € 113,8 milhões registrados no exercício do ano anterior.

A área de Manutenção e Engenharia contribuiu igualmente para a melhoria do desempenho da TAP em 2006, principalmente em função dos terceiros para terceiros, que aumentaram 11,1%, de € 105,8 milhões em 2005 para € 117,6 milhões no ano passado.

Também no setor de Carga Aérea foi verificado um incremento da atividade, com um resultado total de € 93,410 milhões em 2006, evidenciando um crescimento de 29,4% em relação aos € 72,190 milhões do ano anterior.

Nos aviões da TAP viajaram, em 2006, um total de 6.890.562 passageiros, oito% a mais que os 6.378.707 milhões registrados em 2005, o que elevou a taxa de ocupação dos vôos de 72,4% para 72,8%.

Quanto ao volume de operações (passageiro x quilômetro oferecido), houve um crescimento de 14,9%, enquanto na procura (passageiro quilômetro utilizado), a variação positiva foi de 15,7%, confirmando que o aumento da procura foi superior ao da oferta.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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