A Neiva Indústria Aeronáutica, subsidiária integral da Embraer e fabricante do bem-sucedido avião agrícola Ipanema, hoje comemora os 50 anos de uma vida que se confunde com a própria história da aviação no Brasil.

Inicialmente instalada no Aeroporto de Manguinhos, cidade do Rio de Janeiro, a Indústria Aeronáutica Neiva foi fundada em 12 de outubro de 1954 pelo então jovem projetista José Carlos Neiva para produzir os planadores BN-1 e Neiva B Monitor. A empresa nasceu com 18 colaboradores e hoje tem 1.324.

“A Embraer se orgulha de ter participado da expansão da Neiva, e se orgulha de sua decisão de transferir a produção do avião Ipanema, que é hoje seu produto mais vendido, para a cidade de Botucatu”, disse Maurício Botelho, Diretor-Presidente da Embraer. “Hoje, comemoramos nossa feliz associação ao nome de Neiva, os 50 anos de história da companhia que ele fundou, a certificação do Ipanema movido a álcool, e as boas perspectivas para a agricultura brasileira.”

Em 1956, a empresa foi transferida para Botucatu, no interior do Estado de São Paulo, passando então a produzir os aviões Paulistinha P-56, Regente U-42, Regente Elo L-42 e T-25 Universal.

Em 1960, iniciou paralelamente suas atividades de projetos em São José dos Campos, onde está sediado o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), com o objetivo de dar maior incremento ao setor de pesquisas e desenvolvimento de novos tipos de aeronaves.

Nessa época, desenvolveu o projeto do Regente, primeiro avião inteiramente metálico fabricado no Brasil, que entrou em fase de produção em 1964.

A partir de 1962, a Neiva desenvolveu o avião T-25 Universal, especificamente para treinamento militar. Esta aeronave é considerada a precursora do Tucano da Embraer. O Universal recebeu 150 pedidos da Força Aérea Brasileira (FAB) e levou a empresa a
implantar, em 1969, uma linha de produção em São José dos Campos.

Na década de 70, em parceria com a Embraer, a Neiva inicia a montagem dos aviões da linha Piper.

Em 11 de março de 1980, o controle acionário da Neiva é comprado pela Embraer, que assume a engenharia e toda linha de produção de seus aviões leves, além de transferir a produção do Ipanema para Botucatu. Isto precipitou a desativação das instalações industriais da Neiva em São José dos Campos.

No fim dos anos 90, a Embraer transfere a montagem do Brasília para a Neiva. Hoje, a unidade de Botucatu é também responsável pela produção de componentes da família do ERJ 145, da família EMBRAER 170/190, e também de partes do Super Tucano, avião de treinamento militar.

A concentração da força produtiva da Neiva em Botucatu tem determinado a ampliação da capacidade industrial da cidade bem como de seu aeroporto. A Neiva tem mais de 3.800 aviões entregues, entre eles os modelos leves e aqueles destinados à aplicação de defensivos agrícolas.

Líder brasileira no nicho de aviões de pulverização, a Neiva já entregou quase 1.000 unidades do Ipanema. A aeronave tem mais de 30 anos de produção contínua e representa aproximadamente 80% da frota nacional.

Buscando novos espaços no mercado, a Neiva desenvolveu do Ipanema a álcool. A certificação do novo modelo foi concedida pelo CTA em outubro de 2004.

FONTE: Aviação Brasil / Embraer – Assessoria de Imprensa – São José dos Campos/SP

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