A TAM encerrou os três primeiros meses de 2006 com lucro de R$ 111 milhões, o maior resultado já registrado pela companhia em um trimestre e 108% maior do que em igual período de 2005. O patrimônio líquido ficou em R$ 1,072 bilhão. Em US GAAP (prática contábil americana), o lucro da companhia atingiu R$ 268 milhões, 283% mais do que no ano passado.

Resultado da operação, o EBIT foi de R$ 189 milhões, crescimento de 62,9% em relação ao 1º trimestre de 2005, e margem de 11,9%, aumento de 2,8 pontos percentuais. O EBITDAR, que reflete a geração de caixa da empresa antes das despesas financeiras, impostos, depreciação, amortização e aluguéis, evoluiu 27,2% ante igual período do ano passado, totalizando R$ 376 milhões e margem de 23,6%.

A receita bruta atingiu R$ 1,7 bilhão, 24,6% maior do que registrado no 1º trimestre de 2005. Somente no segmento doméstico a evolução foi de 29,8%, para R$ 1,3 bilhão. A receita obtida com cargas doméstica e internacional, por meio da TAM EXPRESS, também subiu 18,6%, encerrando o período com R$ 103 milhões.

O custo por assento-quilômetro (CASK) caiu 4,9% comparado aos três primeiros meses de 2005. Excluindo o combustível, essa redução foi ainda mais expressiva no período: 10%. A Companhia desembolsou R$ 469,8 milhões com QAV (querosene de aviação) de janeiro a março deste ano, 35,5% a mais do que nos mesmos meses do ano passado, em função do aumento do volume consumido (27%) e também do reajuste acumulado de 6,5% no preço médio por litro.

A diluição dos custos fixos devido ao aumento de horas voadas por aeronave (12,4 horas/dia em 2006, crescimento de 16,3% em relação ao 1º trimestre de 2005); a redução dos gastos com os GDS (sistemas globais de distribuição de passagens aéreas) a partir da implementação total do portal e-TAM; a terceirização da área de Tecnologia da Informação e a adoção de nova política comercial foram algumas das medidas determinantes para a queda do CASK da empresa.

O RASK (receita por assento-quilômetro) regular doméstico subiu 1,7%, mesmo com a queda de yield (preço médio de venda) no mesmo segmento em 3,9% no trimestre. A evolução do RASK foi obtida com o aumento do load factor (ocupação das aeronaves) em 2,7 p.p., para 72,6%.

De janeiro a março, foram transportados 5,55 milhões de passageiros, 31,5% superior a igual período de 2005. O número de assentos-quilômetros oferecidos (ASK) evoluiu 26,5% no 1º trimestre, passando de 6.531 milhões em 2005 para 8.037 milhões em 2006. Acompanhando esse crescimento, a demanda (RPK) foi 31,3% maior de janeiro a março deste ano, 3,8 vezes superior ao registrado pela indústria.

A TAM encerrou o 1º trimestre do ano com 43,8% de participação no mercado doméstico, crescimento de 3,7 p.p. em relação ao ano anterior, assegurando a liderança no segmento por 33 meses consecutivos. No setor internacional, o market share avançou 6,5 p.p., para 22,3%.

Este ano, a Companhia já anunciou que iniciará em outubro vôo diário para Londres e que aumentará sua capacidade para Buenos Aires em mais dois vôos diários no segundo semestre (hoje são seis freqüências diárias). A partir de 30 de maio ampliará seu vôo direto para Nova York de quatro para sete freqüências semanais. Além disso, a partir de 1º de junho fará a linha Manaus-Miami, também diariamente, complementando as outras três freqüências diárias já operadas para os Estados Unidos (duas para Miami e uma para Nova York). Na América do Sul, iniciou em março code-share com a TACA para o destino Lima, Peru, ampliando as opções oferecidas aos passageiros (Buenos Aires, Santiago e, por meio da TAM Mercosul, Assunção, Ciudad del Este, Pedro Juan Caballero (Paraguai), Montevidéu e Punta del Este (Uruguai), Santa Cruz de la Sierra e Cochabamba (Bolívia)). Possui ainda dois vôos diários para Paris.

No Brasil, a TAM chega a 47 destinos e, com os acordos comerciais com empresas regionais, atinge 74 localidades. No primeiro trimestre, a Companhia fortaleceu sua operação nos aeroportos do Galeão (Rio), Guarulhos (São Paulo) e Confins (Belo Horizonte), com novas freqüências principalmente para as regiões Nordeste e Norte. Criou ainda novos vôos como Guarulhos-Porto Alegre, entre outros.

Também no 1º trimestre a TAM completou a oferta pública de ações na Bovespa e na NYSE, com exercício de lote suplementar. A oferta compreendeu a distribuição primária de 6.503.879 novas ações e secundária de 30.618.098. Com isso, foram distribuídas ao público o total de 37.121.977 ações, ao preço de R$ 42,00 cada uma, totalizando R$ 1.559.123.034,00 – uma das maiores ofertas de ações realizada por empresa brasileira. Com mais esta oferta (a anterior foi encerrada em 20 de julho de 2005 no âmbito da Bovespa e resultou em uma captação de R$ 548.488.800,00), a TAM passou a ter 54,7% de seu capital em poder da TEP – TAM Empreendimentos e Participações S.A. – e Aerosystem S.A. (família Amaro) e 45,3% com acionistas minoritários. As ações ordinárias, com direito a voto, são detidas pela família Amaro em 99,9%.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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