A UPS acaba de apresentar os resultados da primeira edição do seu Latin America Business Monitor (LABM), a primeira pesquisa pan-regional desse tipo, identificando as oportunidades e os desafios para os negócios da região.

Os principais assuntos desse estudo abrangente incluem as percepções sobre o clima de negócios, as previsões econômicas e empregatícias e as práticas específicas de negócios. A pesquisa também examina a crescente importância do comércio internacional, o impacto dos acordos de livre-comércio e a influência da China. Os resultados foram divulgados simultaneamente no Brasil, no México, na Argentina, na Costa Rica, na República Dominicana e em Miami, o gateway das Américas.

“O que estamos aprendendo com o LABM da UPS é que os líderes de negócios da região, como um todo, reconhecem as oportunidades para as empresas latino-americanas prosperarem no mercado global”, declarou o Presidente da UPS Américas, Stephen Flowers.

O LABM da UPS se concentra nas PMEs, um grupo responsável por aproximadamente 20% a 40% dos empregos gerados na América Latina[1]. Considerando o seu peso econômico, as PMEs oferecem uma perspectiva valiosa sobre os fatores que direcionarão o crescimento na região. As opiniões e práticas das PMEs, conforme identificadas no estudo, permitem que os fornecedores e parceiros de negócios, entre outros, melhorem os seus relacionamentos com este importante grupo e contribuam para a continuidade do seu sucesso.

O LABM da UPS aponta um futuro favorável para a região, com os executivos entrevistados antecipando um crescimento econômico para todos os países cobertos pelo estudo. Aproximadamente três quartos (72%) dizem que o crescimento do Brasil será o mais expressivo, e existe expectativa de prosperidade para a Argentina (65%) e o Chile (64%).

O estudo também relata que 96% dos participantes pesquisados acreditam que o Lazer & Turismo, assim como TI & Telecomunicações, serão os dois setores com o maior impacto na América Latina nos próximos anos. O setor de Construção também será proeminente, de acordo com 94% das PMEs da região e aproximadamente 99% dos entrevistados brasileiros.

Em relação às suas próprias empresas, os líderes empresariais são ainda mais entusiasmados. A vasta maioria dos entrevistados (74%) afirma que as tendências de crescimento percebidas em suas próprias PMEs nos últimos 12 meses se repetirão no próximo ano. Mais da metade dos respondentes (53%) relatam planos de contratar mais funcionários no próximo ano.

No Brasil, 76% dos entrevistados acreditam que a situação de sua empresa melhorará nesse período. Este otimismo provavelmente se refletirá no mercado de trabalho: mais da metade dos entrevistados (51%) brasileiros tem planos de contratar mais funcionários no ano que vem.

Os executivos entrevistados pelo LABM da UPS também prevêem um aumento no comércio internacional, com 72% esperando um crescimento comercial com a China, seguido de perto pela Europa (68%) e, em menor escala, pelos Estados Unidos (65%) e pelo restante da América Latina (61%). A maior parte dos empresários brasileiros entrevistados (65%) espera aumentar seu comércio com a China.

Adicionalmente, a implementação de acordos de livre-comércio dentro da América Latina é considerada importante para sustentar a prosperidade econômica da região, de acordo com 92% dos líderes empresariais entrevistados, enquanto um número significativamente menor (83%) indica a necessidade de pactos similares entre a região e os Estados Unidos.

Enquanto quase três quartos (72%) das PMES latino-americanas antecipam um aumento no comércio com a China, uma clara maioria (57%) também acha pelo menos um tanto desejável que a China ganhe mais influência sobre o futuro econômico e político da América Latina. As empresas participantes disseram que o Brasil (91%) e o México (82%) deveriam ganhar mais influência na região, enquanto a influência estrangeira deveria vir da União Européia (82%) e do Japão (78%).

Junto com o otimismo econômico, o LABM da UPS também destaca os desafios para as pequenas e médias empresas. Na região, aproximadamente nove em cada dez executivos entrevistados (87%) dizem que o suporte governamental inadequado afeta a sua competitividade, enquanto praticamente o mesmo número (86%) indica que eles precisam de mais acesso ao financiamento e ao capital de trabalho – 90% dos entrevistados brasileiros apontam o último item como o maior obstáculo à competitividade de suas empresas. Os respondentes também mencionam a necessidade de melhorar os sistemas legais dos seus países (77%), a inovação (76%), facilitar o acesso à inteligência de mercado (70%), alinhar as cadeias de suprimento (69%) e aprimorar a infra-estrutura de transportes (69%).

A Copa do Mundo terá um impacto significativo sobre a comunidade empresarial latino-americana, com quase todas as empresas (81%) planejando instituir alguma medida para permitir que os funcionários acompanhem as partidas mais importantes. Quase dois terços (61%) instalarão aparelhos de TV no escritório, e um terço (32%) permitirá que os empregados acompanhem os jogos pela Internet ou pelo rádio durante o expediente. No Brasil, a medida mais popular (54%) entre as PMEs entrevistadas é de instalar aparelhos de TV ou similares no local de trabalho. Quanto a prever quem será o vencedor, a maioria dos executivos entrevistados (54%) espera que o Brasil repita o feito, sagrando-se campeão.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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