O projeto desenvolvido pela MVC para o Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu, capital do Uruguai, conquistou o Prêmio Excelência em Composites, na categoria Inovação de Mercado.

O projeto inédito levou seis meses para ser desenvolvido e envolveu o revestimento da superfície inferior (interna) do novo terminal de passageiros do aeroporto. Em área total de 24 mil m², foram instalados os painéis sanduíche, com tecnologia “Wall System”, de plástico reforçado com fibra de vidro e acabamento em gel coat isofálico e núcleos de EPS (poliestireno expandido) e poliuterano.

Segundo Gilmar Lima, diretor-geral da MVC, a conquista do prêmio é muito importante pelo que o projeto representa no cenário construtivo. “O terminal do Aeroporto de Carrasco é considerado um novo ícone da arquitetura mundial, construído sob os mais rígidos padrões de segurança e tecnologia. Nosso desafio foi desenvolver um sistema de revestimento que atendesse aos requisitos de resistência e segurança, fosse aplicado sem a necessidade de equipamentos especiais e possuísse a maior resistência com o menor peso possível”, explica Gilmar Lima.

Por estar em uma localidade sujeita a fortes ventos e possuir cobertura em forma de asa (parapente), os estudos em túnel de vento revelaram a existência de forças de sucção sobre a superfície do aeroporto de Carrasco de até 180 kgf/m². Além disso, o projeto arquitetônico do terminal apresenta formas orgânicas e deveria ser recoberto por materiais que lhe conferisse qualidade estética e harmonia com os outros elementos construtivos do edifício, baixa manutenção e ser executada no menor prazo possível.

O projeto da MVC é considerado um importante case para a indústria de compósitos em função do alto desempenho e flexibilidade demonstrados, da não necessidade de acabamentos de pintura após a montagem (redução no tempo de execução), do tamanho individual de cada painel (redução no tempo de montagem), do peso do conjunto inferior aos demais produtos propostos, da inexistência de aparecimento de trincas por dilatação dos materiais (baixo custo com manutenção) e por ser uma solução completa de engenharia e gerenciamento da execução da montagem”, comenta o diretor-geral.