Durante o período de desenvolvimento do A380, a Airbus fez mais de 380 pedidos de patentes por tecnologias desenvolvidas para o novo avião de dois andares. Desde que o programa foi lançado em 2000, essas nova tecnologias passaram por rigorosos testes. Importantes inovações foram alcançadas em aerodinâmica, projeto da cabine de passageiros, integração de turbinas, controles de vôo, sistemas, técnicas de fabricação e extenso uso de materiais compostos, que fizeram do A380 o avião mais avançado e eficiente do mundo. Esses direitos de propriedade intelectual asseguram à Airbus as inovações e foram uma sólida base para manter a liderança da Airbus no desenvolvimento de novas tecnologias.

Entre as inovações para as quais foram pedidas patentes está a tomada de ar Zero Splice que é integrada na nacele das turbinas do A380. Essa invenção, que consiste de uma peça única com 360 graus ao invés de vários pedaços integrados, contribui muito para as baixas emissões de ruído feitas pelo A380.

Outra inovação é o uso extenso de materiais compostos de baixo peso, como as fibras carbônicas reforçadas por plástico, para grandes estruturas primárias do A380. A Airbus patenteou um novo processo de junção para produzir o primeiro caixão central das asas em compostos para um avião comercial. Cerca de 25% da estrutura do A380 é feita em compostos, que geram uma economia de peso de 15 toneladas e que contribuem para reduzir o consumo de combustível e o baixo ruído gerado.

Entre os sistemas do avião também foram pedidas patentes. Entre esses, estão a rede de comunicações de dados da aviônica (ADCN) que apóia as crescentes necessidades dos sistemas de intercomunicações, beneficiando ainda a velocidade de transmissão e a integridade dos dados. Outro importante sistema novo é a denominada função Brake-to-Vacate que otimiza a energia total usada para frear e reduz o tempo de ocupação da pista, além de oferecer um alto nível de conforto aos passageiros nos pousos. Os pedidos de patentes incluem também o atuador elétrico de reserva do sistema hidráulico (EBHA), que é parte da nova arquitetura do A380 de controles de vôo com energia dupla e quatro canais. A arquitetura dos controles de vôo nos aviões comerciais convencionais tem três canais hidráulicos. A arquitetura do A380 aumenta o desempenho e a confiabilidade do sistema de controles de vôo devido à sua fonte dupla de energia (elétrica e hidráulica) e reduz o peso ao suprimir um circuito hidráulico.

Essas tecnologias patenteadas pela Airbus vão continuar a serem melhoradas durante a vida em serviço do A380, e uma parte delas já foi adotada no A350XWB. Inovações têm sido sempre um item de ponta para a Airbus e o A380, que entrará breve em operação, estabelece definitivamente novos padrões para o século 21.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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