Na visão da companhia aérea, o fechamento não seria recomendado, mas sim uma adaptação, inclusive para a integração entre o transporte aéreo e o ferroviário. A multimodalidade permitiria, por exemplo, que um passageiro vindo de Uberaba (MG), cidade hoje não servida por voos diretos para São Paulo, chegasse no Campo de Marte e embarcasse para o Rio de Janeiro no trem bala, ou para qualquer outra cidade do Vale do Paraíba. Um trajeto a ser percorrido em algo em torno de três horas com esta integração avião-trem.

“Hoje quem mora no interior de São Paulo, por exemplo, está sendo bastante prejudicado na hora de viajar para São Paulo. Com a saturação do Aeroporto de Congonhas, muitas cidades importantes deixaram de ser atendidas”, disse Adalberto Febeliano, diretor de relações institucionais da Azul.

O piso da pista atual do Aeroporto Campo de Marte não tem resistência adequada para os aviões da Azul, os E-Jets 100% brasileiros, mas com a construção da segunda pista, já projetada e maior, os voos seriam possíveis. “São Paulo tem condições de sair da estagnação de 34 milhões de passageiros transportados por ano e chegar a 140 milhões, mas para isso vamos precisar de mais capacidade aeroportuária”, disse Febeliano. Segundo ele, o projeto do trem bala deve olhar o transporte como um todo e não apenas a parte terrestre.

A manifestação da Azul contra a desativação do Aeroporto Campo de Marte foi também encaminhada ao Ministro da Defesa, Nelson Jobim, e à Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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