A última rodada de testes no túnel de vento da nova família de jatos Boeing 747-8 terminou recentemente, em mais um marco do programa lançado em novembro pela Cargolux Airlines e pela Nippon Cargo Airlines.

A Boeing está a caminho de cumprir a previsão de alcançar a configuração firme em outubro deste ano e de entregar o primeiro 747-8 cargueiro para a Cargolux em setembro de 2009.

Os mais recentes testes envolveram o desenvolvimento de linhas de baixa e de alta velocidade e o ajuste das características de ruído da estrutura aérea integrada.

“O foco dos testes foi terminar as linhas aerodinâmicas do avião e iniciar o desenvolvimento dos design loads”, declarou Roy Eggink, Engenheiro Chefe de Desenvolvimento de Produto do Programa 747-8.

O modelo de alta velocidade do 747-8F foi feito em uma escala de 3% , mede 87 polegadas e tem amplitude de asa de 1,8 m (74 polegadas). O modelo de baixa velocidade do 747-8 é um modelo em escala de 5%. Foram registradas mais de 3.000 horas no túnel de vento durante o desenvolvimento do 747-8.

A recente série de quatro testes ocorreu simultaneamente em três túneis de vento em Seattle (Boeing Transonic Wind Tunnel (BTWT), Low Speed Acoustic Facility e Nozzle Test Facility) e em um quarto em Farnborough, Inglaterra (QinetiQ).

Os testes de nozzle no motor GEnx-2B67 da aeronave continuará até o final do período de desenvolvimento, que vai até junho para a configuração firme e o terceiro trimestre de 2007 para o primeiro teste de motor.

Novas funções serão adotadas como resultado dos testes de túnel de vento, incluindo um sistema parcial fly-by-wire de controle de vôo que direciona spoilers eletricamente sinalizados e ailerons para aproximação e pouso.

O trabalho no BTWT incluiu o teste do design final de alta velocidade. Eggink disse que a próxima rodada incluirá os testes de High Reynolds number na National Aeronautics and Space Administration (NASA) em Mountain View, Califórnia, e terminará no segundo trimestre de 2006. “High Reynolds number” se refere a um túnel de maior pressão que oferece condições mais próximas daquelas do vôo real. Este túnel é mais caro de se operar que os outros túneis de vento, mas permite que os engenheiros de estrutura projetem peças com tolerâncias menores. O túnel de vento do modelo de 747-8 retornará ao BTWT para mais testes até a configuração final.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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