A organização fornecerá os recursos e as ferramentas necessárias para a realização do controle de tráfego aéreo na área de responsabilidade do Aeroporto Reina Beatrix — que tem 180 voos diários.

A previsão é de que o novo sistema, instalado no APP (Centro de Controle de Aproximação) de Aruba, entre em plena operação a partir de maio desse ano. O sistema que será utilizado no país é baseado no Sistema de Tratamento de Visualização de Dados (STVD) – utilizado no Brasil. Porém, com uma configuração simplificada, pois a ilha não dispõe de radares.

De acordo com o diretor de Defesa da Atech, Giacomo Staniscia, o controle do tráfego aéreo em Aruba é executado a partir das informações de planos de voo recebidos pela rede AFTN (Aeronautical Fixed Telecommunications Network – Rede de Telecomunicações Fixas Aeronáuticas), bem como em planos de vôo criados localmente.

Como não há radares em Aruba, não há como detectar as aeronaves voando em seu espaço aéreo. Assim sendo, não é possível apresentar aos controladores o posicionamento das aeronaves. “O controle é do tipo convencional, ou seja, baseado em comunicação via rádio e nas informações dos planos de voo. No momento em que as aeronaves se aproximam do espaço aéreo, os pilotos passam a contactar, através de rádio, o órgão ATC (Air Traffic Control) responsável”, explica ele.

Em fevereiro, representantes do DCA estiveram na Atech e participaram de um treinamento de capacitação para operar o FDPS. Esse mês, técnicos da companhia brasileira partem para Aruba – onde ministrarão novos treinamentos técnicos e operacionais, além dos testes de aceitação do software do novo APP.

Após a aceitação final do sistema em campo, haverá um período chamado de Operação Assistida — durante o qual a Atech acompanhará os controladores e técnicos do DCA nas fases iniciais da operação do novo sistema.

Esse é o quarto contrato da Atech no mercado internacional. O primeiro negócio firmado foi entre a empresa e o governo da Venezuela, no valor de R$ 1 milhão, em 2004. O objetivo deste primeiro trabalho foi prestar consultoria, participar do processo de transferência e absorção de tecnologia, além de apoiar na extensão funcional do sistema do Programa Venehmet – Modernização do Sistema de Prognóstico Hidrometeorológico – daquele país.

O segundo projeto firmado foi a revitalização do sistema do ACC (Centro de Controle de Área), de Maiquetia, no valor de US$ 1,5 milhão. Esse ano a organização assinou um novo contrato para o fornecimento dos serviços de integração de mais 5 radares de vigilância para o governo venezuelano. Também faz parte do projeto a implementação de um simulador de situação aérea. O projeto — orçado em US$ 1,1 milhão — teve início em janeiro e deverá ser concluído no primeiro semestre desse ano.

O objetivo é aumentar a área de cobertura radar do ACC de Maiquetia e ampliar a segurança operacional nas aproximações e saídas do aeroporto que concentra o maior movimento de aeronaves daquele país. São aproximadamente 400 operações diárias em dias pico. Atualmente, o centro conta com um radar, que permite monitorar apenas uma minúscula parte do espaço aéreo do País.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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