A direção da Embraer apresentou na última sexta-feira o lucro líquido no primeiro trimestre de 2006 de R$ 86,9 milhões contra R$ 233,8 milhões no mesmo período de 2005. A geração de caixa medida pelo Ebitda somou R$ 179 milhões de janeiro a março, o que representou queda diante dos R$ 362,1 milhões obtidos ano passado. A receita líquida da Embraer entre janeiro e março deste ano foi de R$ 1,769 bilhão, 13,1% menor que a de 2005. Com isso, a margem Ebitda caiu de 17,8 % para 10,1% em um ano. A empresa explicou via comunicado que a queda da receita deveu-se à “apreciação de 17,7 % da moeda nacional média frente ao dólar. Isto foi compensado pelo aumento real de 6% no faturamento em dólares na comparação entre os trimestres”.

Nos primeiros três meses deste ano foram entregues 27 jatos, três a menos que no período de 2005. Porém, a boa notícia partiu do vice-presidente de mercado de aviação executiva, Luiz Carlos Affonso. Ele mostrou as tendências deste novo segmento, no qual a companhia tem apostado. O mercado potencial para os próximos dez anos é de US$ 144 bilhões, com demanda para 200 aeronaves. “Nossa meta é em três anos colocar a Embraer entre os melhores provedores da aviação executiva do mundo”, destacou.

Para atingir esse objetivo, Affonso manterá o jato Legacy competitivo. Em longo prazo, a Embraer quer que as aeronaves executivas cheguem a superar a casa dos 20% na composição de seu faturamento.

FONTE: Gazeta Mercantil – Redação – São Paulo/SP

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