Ao todo, o grupo obteve um lucro operacional de 984 milhões de euros, o que corresponde a um recuo de 101 milhões de euros em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro do grupo registra 551 milhões de euros; no ano anterior, ele foi de 1,6 bilhão de euros, mas esse valor continha um lucro de 503 milhões de euros proveniente da venda das cotas-parte da Thomas Cook AG assim como uma receita de 82 milhões de euros oriunda da recompra de ações próprias pela WAM Acquisition S.A.

“Diante da nítida pressão exercida pela constante crise dos mercados financeiros e pela situação econômica em geral, este resultado é respeitável. Em épocas de crise, nosso foco natural é sustentar esses resultados. Somos flexíveis, adaptamo-nos com facilidade e nos ajustamos à demanda. Além disso, trabalhamos nossa produtividade e estamos atentos às nossas medidas de redução dos custos de combustível e dos custos externos. Tudo isso e o excelente trabalho de equipe de todos os funcionários do grupo contribuem para a estabilidade e nos dá oportunidade de conquistar novos espaços”, disse Wolfgang Mayrhuber, presidente da Deutsche Lufthansa AG, por ocasião da apresentação dos dados trimestrais.

Ao mesmo tempo em que o desaquecimento da economia mundial afetou principalmente as áreas de transporte de passageiros e catering, as demais áreas comerciais de logística, técnica e de manutenção e de serviços de TI registraram desenvolvimento positivo do seu resultado operacional.

Na área de transporte de passageiros, o acentuado aumento dos preços de combustível, a perda de rendimentos resultantes da greve, assim como a diminuição da demanda em decorrência da conjuntura reduziu o resultado. Mesmo assim, os atraentes produtos Premium, a ampliação direcionada da malha aérea e o sucesso da integração da SWISS possibilitaram aumentar as vendas em comparação ao mesmo período do ano anterior.

“Continuamos melhorando nossa oferta por meio da ampliação do nosso sistema de empresas aéreas e fortes alianças. As crises, muitas vezes, originam mudanças estruturais. Queremos usar as oportunidades criadas por essas mudanças para fortalecer nossa posição no longo prazo ao mesmo tempo que mantemos nossa base financeira”, enfatizou Mayrhuber. Ele acrescentou que o sistema modular de empresas aéreas praticamente independentes e que atendem às especificações de seus respectivos mercados é o conceito do futuro que permitirá unir o maior número de mercados europeus da melhor maneira possível.

Nos primeiros nove meses do ano, a área de logística obteve um aumento sensível do faturamento e um resultado operacional ainda melhor. Medidas de redução de custos e de aumento da eficiência levaram ao aumento do resultado operacional na área técnica e de manutenção. A área de serviços de TI também se beneficiou da gestão de custos direcionada, aumentando sensivelmente o resultado operacional. Devido a paridades negativas de câmbio, custos maiores de material e efeitos individuais, a área de catering não obteve o mesmo bom resultado operacional do mesmo período do ano anterior.

Mayrhuber acentuou, ainda, que a Lufthansa está preparada para o futuro. “O nome Lufthansa representa credibilidade e visão de longo prazo justamente em meio às dificuldades econômicas do setor. Prestamos atenção na solidez do balanço, asseguramos nossa flexibilidade financeira e operacional, oferecemos o que podemos vender e investimos onde faz sentido. Sabemos fazer o que muitas concorrentes não conseguem. Superar crises com lucratividade ao mesmo tempo em que continuamos fortes e mantemos a atratividade da nossa empresa tanto para acionistas como para clientes e funcionários.” As medidas instauradas para estabilizar os resultados e a severa gestão de custos continuarão sendo de extrema importância, enfatizou o chefe da Lufthansa. Para o exercício de 2008, o grupo conta com um faturamento superior ao do ano anterior. De acordo com as previsões atuais, o grupo deverá chegar a um resultado operacional de cerca de 1,1 bilhão de euros. Isso, porém, está sujeito às oportunidades e aos riscos decorrentes da flutuação dos fatores econômicos mundiais.

Nos primeiros nove meses de 2008, o faturamento do grupo Lufthansa chegou a 18,6 bilhões de euros, 13.6% a mais do que no mesmo período do ano anterior. As receitas do tráfego aumentaram 17,9%, chegando a 15 bilhões de euros. Para tanto, foram decisivos a consolidação total da SWISS e o aumento do número de passageiros com receitas médias estáveis na área de transporte de passageiros. Ao todo, os rendimentos empresariais do grupo no período aumentaram para 19,8 bilhões de euros, um aumento de 13,4%.

Os custos operacionais aumentaram para 18,9 bilhões de euros nos primeiros nove meses do ano, principalmente devido ao aumento dos preços de combustível para 4,1 bilhões de euros, um aumento de 48,9%. Esse aumento é resultado tanto de preços e quantidade como da mudança na consolidação do grupo.

O resultado operacional do grupo nos primeiros nove meses do ano foi de 984 milhões de euros, 101 milhões de euros a menos do que no mesmo período do ano anterior. A redução deve-se principalmente ao desenvolvimento negativo da área de transporte de passageiros. O resultado do grupo é de 551 milhões de euros. No mesmo período do ano anterior, ele foi de 1,6 bilhão de euros, mas continha o lucro resultante da venda de cotas-parte na Thomas Cook, de 503 milhões de euros, e a recompra de ações por meio da WAM Acquisition S.A., de 82 milhões de euros.

No período analisado, a Lufthansa investiu 1,7 bilhão de euros. Destes, 1,1 bilhão de euros foi despendido na ampliação e modernização da frota e 214 milhões de euros na compra de uma participação mínima na JetBlue Airways Corporation, em 22 de janeiro de 2008. O fluxo de caixa operacional foi de 2,1 bilhões de euros. No final do terceiro trimestre de 2008, a liqüidez do fluxo de caixa foi de 357 milhões de euros.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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