O balanço do grupo Lufthansa foi apresentado na semana passada em Frankfurt, na Alemanha. O lucro operacional aumentou 347 milhões de euros, chegando a 383 milhões de euros. Os acionistas da Lufthansa também foram beneficiados pelo ótimo resultado do grupo: na assembléia geral de 25 de maio próximo, a presidência e o conselho de administração deverão sugerir um dividendo de 0,30 euros por ação. Considerando a integração da Swiss, a Lufthansa conta com um resultado operacional igual ao do ano anterior em 2005. “A fusão não somente é boa para a Suíça e a Alemanha, ela também traz vantagens para as nossas parceiras Star Alliance e fortalece o tráfego aéreo europeu”, disse o presidente do grupo, Wolfgang Mayrhuber.

Mayrhuber também falou do sucesso de 2004, ano de lucros decisivos para o grupo: “Em 2004, conseguimos alcançar todas as metas que tínhamos planejado e não eram poucas. A nossa base financeira se solidificou ainda mais, a satisfação dos clientes está em alta e o nosso programa de saúde empresarial, em plena evolução: enfim, estamos mais enxutos e mais produtivos.”

O grupo continuará se concentrando em suas competências-chave. “O desenvolvimento das diferentes áreas comerciais se dará em velocidades diferentes. No ano passado, estiveram em foco os negócios das empresas aéreas.” O resultado – um lucro operacional de 265 milhões de euros – foi excelente. Mayrhuber enfatizou o crescimento lucrativo e os investimentos na qualidade dos produtos: “A satisfação dos clientes chegou ao grau mais alto de todos os tempos e ainda pode ser melhorado. Nossos clientes estão entusiasmados com o FlyNet e com o conceito das nossas lounges; também estão em alta o assento do meio livre na Business Class no tráfego continental e o assento-cama nos vôos intercontinentais.”

O presidente disse também estar satisfeito com o desenvolvimento das demais áreas comerciais: “Temos tido sucesso em todas elas. Todas as áreas comerciais obtiveram resultados melhores do que no ano anterior.” A Thomas Cook registrou lucro operacional mais uma vez, e a reestruturação da LSG está em franca expansão. Lufthansa Technik, Lufthansa Cargo e Lufthansa Systems também tiveram resultados operacionais positivos.

O plano de ação continua sendo seguido à risca. A meta é melhorar os resultados em 1,2 bilhão de euros até 2006. “Conseguimos concluir o ano com uma redução de custos de 378 milhões de euros. Até o final de 2005, serão reduzidos mais 402 milhões de euros”, diz Mayrhuber.

Em 2004, o grupo Lufthansa faturou 17,0 bilhões de euros, o que corresponde a um aumento de 6,3% em relação ao ano anterior. As empresas aéreas do grupo geraram receitas de 12,9 bilhões de euros, 10,3% a mais do que no ano anterior. As demais receitas do grupo, de quase 1,8 bilhão de euros, aumentaram 1,4%, mantendo o mesmo nível do ano anterior e contendo lucros contábeis de 402 milhões de euros. Destes, cerca de 292 milhões de euros são provenientes da venda de 13,2% das cotas de participação na Amadeus Global Travel Distribution SA e 113 milhões de euros da venda da Autobahn Tank & Rast Holding, do grupo Lufthansa Gebäudemanagement e de outras empresas.

As despesas operacionais, de 17,8 bilhões de euros, foram reduzidas em 0,3% em 2004. As despesas de material aumentaram 14,4%, somando 8,2 bilhões de euros, principalmente devido ao aumento dos preços de combustível – o grupo teve gastos de 1,8 bilhão de euros em combustíveis em 2004, 34,5% ou 467 milhões de euros a mais do que no ano anterior. Sem as medidas prévias de garantia de preços, o aumento ainda teria sido 232 milhões de euros maior.

O lucro depois dos impostos da Lufthansa em 2004 foi de 404 milhões de euros. No ano anterior, devido a custos extraordinários de amortização, ainda haviam sido registrados prejuízos no valor de 984 milhões de euros. O resultado operacional também melhorou sensivelmente, aumentando 347 milhões de euros para um total de 383 milhões de euros.

Os investimentos, de 1,8 bilhão de euros, foram 54,4% maiores em 2004, principalmente devido à modernização e ampliação da frota. Como nos anos anteriores, foram totalmente absorvidos pelo fluxo de caixa.

No final do ano, os recursos líquidos eram 418 milhões de euros maiores do que as dívidas financeiras. No ano anterior, o endividamento de crédito líquido ainda chegara a 591 milhões de euros.

FONTE: Aviação Brasil / Lufthansa – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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