A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) publicou recentemente números relativos às freqüências de vôos esperados para o mês de junho. O destaque negativo novamente ficou com a Varig, cuja freqüência de vôos domésticos previstos recuou dos 62% em maio para 51% no mês passado.

Nas rotas internacionais, a companhia conseguiu cumprir 46% de seus vôos programados. O índice de eficiência operacional da companhia, que é formado com base na ponderação da regularidade e pontualidade, alcançou 42% nas rotas domésticas, enquanto a média das companhias foi de 80%.

Por outro lado, TAM e Gol mostram relativa manutenção do índice de regularidade. A freqüência de vôos programados e cumpridos da TAM passou de 94% para 93% e a da Gol ficou estável em 98%.

Somados aos dados anteriormente descritos, a participação de mercado da Varig reduziu-se a apenas 5,1% dos vôos domésticos na primeira semana deste mês, frente o market share de 10,5% em junho e de 14,4% em maio. No sentido oposto, a participação de mercado da TAM e Gol subiu no período, atingindo 51% 36,7%, respectivamente.

Na opinião dos analistas do banco de investimentos Pactual, esses números corroboram a percepção de que a Varig está em colapso e a recomendação de compra para as ações da TAM e Gol, cujos preços-alvo estão em R$ 108,00 e R$ 99,10, respectivamente. Os analistas não descartam novos problemas para a realização do leilão da Varig, que foi adiado para o dia 19.

FONTE: Infomoney – Marcello de Almeida – São Paulo/SP

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