A Boeing e alguns de seus parceiros na indústria e Governo alcançaram resultados significativos na redução da emissão de dióxido de carbono e no consumo de combustível durante a recente reunião de forças para criar o inovador conceito de Gerenciamento de Tráfego Aéreo – em Inglês Air Traffic Management, ATM – criando as chamadas Chegadas sob Medida.

De 4 de dezembro de 2007 até 23 de março de 2008, United Airlines, Air New Zealand e Japan Airlines completaram 57 vôos para o aeroporto Internacional de São Francisco que utilizaram uma escala decrescente da série de níveis e segmentos exigidos agora. As Chegadas sob Medida reduziram o consumo de combustível em aproximadamente 39%, dependendo do tipo de avião, e o total da emissão de carbono em mais de 226.796 quilos.

“Conceitos como o da Chegada sob Medida tem o potencial para trazer a redução rápida e barata de custos porque a tecnologia empregada já está disponível hoje”, disse Kevin Brown, vice-presidente da Boeing e gerente-geral do Programa de Gerenciamento de Tráfego Aéreo. “Como mais aeroportos e linhas aéreas estão aderindo ao programa, nos encaminhamos para a realização de diversos benefícios esperados do Sistema Next-Generation de Transporte Aéreo (NextGen)”, explica o executivo, fazendo referência ao programa desenvolvido pela Boeing para sua linha de aeronaves de última geração e eficiência, a Next-Generation.

Chegadas sob Medida possibilitam à aeronave utilizar toda a capacidade da tecnologia que liga ar e terra para realizar pouso no aeroporto com menor tráfego no momento, e com o mínimo de intervenção na operação local (ATC). O projeto utiliza a tecnologia fornecida pela FAA, agência reguladora do tráfego aéreo norte-americano, e pela NASA, agência espacial daquele mesmo país. O sistema Ocean 21 da FAA fornece dados em tempo real para a comunicação entre tripulação e controladores de vôo. O sistema de Aviso Descendente Em-Vôo da Nasa (em Inglês, Em-route Descent Adviser) calcula a melhor solução para reduzir o consumo de combustível.

As linhas aéreas envolvidas nos vôos de São Francisco utilizaram os jatos Boeing 777-200ER e 747-400. Em média, a Chegada sob Medida reduziu o consumo de combustível do 777s de 591 quilos por vôo em cerca de 34%. No caso dos 747s, a economia sobre os 1.038 quilos foi de quase 39%.

Até mesmo com o uso parcial da Chegada sob Medida, o que aconteceu com 119 vôos adicionais, a economia produzida foi de até 171 quilos por vôo dos 777s, e de 498 quilos por vôo para os 747s.

O esforço realizado em São Francisco teve início com o desenvolvimento do projeto entre Boeing e NASA, e continua em parceria com a FAA. É também parte do programa Internacional de redução do consumo de combustível e da emissão de carbono.

As Chegadas sob Medida serão adotadas no final deste ano no Aeroporto Internacional de Miami, como parte de uma iniciativa conjunta entre FAA e Comissão Européia para acelerar a implementação prática da melhoria na gestão do trafego aéreo transatlântico – capaz de reduzir emissões e ruído.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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