O grupo Lufthansa continua em ascensão com um resultado operacional ainda melhor: nos primeiros seis meses de 2008, a empresa aumentou tanto a oferta quanto o faturamento. O grupo melhorou o resultado opercional chegando a 705 milhões de euros, 219 milhões de euros a mais do que no primeiro semestre de 2007. A SWISS, consolidada recentemente, contribuiu com 157 milhões de euros para esse resultado. O lucro apresentado pelo grupo é de 402 milhões de euros; no mesmo período do ano anterior, o lucro foi de 992 milhões de euros, mas incluía o lucro de 503 milhões de euros obtidos com a venda das cotas-parte da Thomas Cook AG, além do rendimento de 71 milhões de euros da recompra de ações próprias por meio da WAM Acquisition S.A.

“O resultado representa o excelente desempenho diante das enormes exigências circunstanciais. É a recompensa pelo bom trabalho de todos os funcionários, todas as empresas do grupo e da SWISS, além de ser resultado das medidas preventivas de longo prazo”, disse Wolfgang Mayrhuber, presidente da Lufthansa, por ocasião da apresentação dos números semestrais.

Todos os segmentos do grupo contribuíram para o aumento do resultado com seus lucros operacionais, em parte até maiores. O segmento de transporte de passageiros registrou resultados recessivos devido ao aumento exorbitante dos custos de combustível e à contenção da demanda. A boa notícia é que o faturamento aumentou, apesar da sensível pressão exercida pela economia mundial. Decisivos, para tanto, foram principalmente os atraentes produtos Premium, o aumento da oferta assim como o sucesso da integração da SWISS. Em meio às dificuldades do mercado, que já obrigaram diversas empresas aéreas a enxugar horários de vôo e reduzir sensivelmente sua frota e quadro de funcionários, concentrar-se naquilo que está em nossas próprias mãos passou a ser de suma importância, enfatizou Mayrhuber. Isso inclui – além da qualidade – eficiência, custos internos, flexibilidade e providências como a de garantir os preços de combustível.

No segmento logístico, o aumento do faturamento nos primeiros seis meses é nítido, sem contar o melhor resultado operacional. O segmento técnico e de manutenção também cresceu e contribuiu para aumentar do resultado. O segmento de catering manteve o mesmo nível do ano anterior. O segmento de serviços de TI beneficiou-se da gestão de custos.

Visando o desenvolvimento futuro, Mayrhuber enfatizou: “Apesar do resultado intermediário realmente muito bom, não podemos nos esquecer dos grandes desafios que temos pela frente. Nossa empresa tem a grande oportunidade de sair relativamente fortalecida da situação de mercado e de competitividade cada vez mais difícil. A base para isso é sólida e não vamos colocá-la em jogo. No passado, mostramos que estamos preparados e sabemos como reagir a situações como essas. Graças à nossa solidez financeira e facilidade de adaptação operacional, temos a oportunidade de nos manter lucrativos e fortes e continuar mantendo nossa empresa atraente tanto para acionistas como para clientes e funcionários.”

O presidente da Lufthansa mostrou-se confiante tanto quanto à citada capacidade de reagir objetivamente e agir visando lucros, quanto em relação aos efeitos das medidas de restrição de custos. Diante desse pano de fundo, a Lufthansa mantém sua previsão de dar prosseguimento ao resultado operacional do ano passado no exercício pleno de 2008. Os riscos seriam um novo aumento sustentável dos preços de combustível, uma recessão prolongada do crescimento econômico ou efeitos ainda imprevisíveis de eventuais greves ou custos adicionais resultantes do dissídio coletivo atualmente em curso.

O faturamento do grupo Lufthansa nos primeiros seis meses de 2008 foi de 12,1 bilhões de euros, 19,5% a mais do que no mesmo período do ano anterior. As receitas do tráfego aumentaram 25,6%, chegando a 9,7 bilhões de euros. Decisivos para tanto foram o aumento do número de passageiros acompanhado de receitas médias mais altas após liqüidação cambial no segmento de transporte de passageiros assim como a consolidação total da SWISS. Ao todo, os rendimentos empresariais aumentaram 19,1% no primeiro semestre de 2008, chegando a 12,9 bilhões de euros.

Os custos operacionais aumentaram para 12,1 bilhões de euros no decorrer do primeiro semestre de 2008, principalmente devido ao aumento do preço do combustível, determinados, por um lado, pelo preço e pela quantidade, e resultantes, por outro, da mudança do grupo de consolidação.

O resultado operacional melhorou 219 milhões de euros nos primeiros seis meses, somando 705 milhões de euros. O resultado do grupo é de 402 milhões de euros. Em 2007, essa entrada incluía o lucro da venda das cotas-parte da Thomas Cook e a recompra de ações por meio da WAM Acquisition S.A..

No período analisado, a Lufthansa investiu 1,2 bilhão de euros. Desta soma, 765 milhões de euros foram destinados à ampliação e modernização da frota e 214 milhões de euros usados para a compra de 19% de cotas-parte da JetBlue Airways Corporation em 22 de janeiro de 2008. O fluxo de caixa operacional foi de 1,8 bilhão de euros. No final do primeiro semestre, o grupo registrou liqüidez corrente de 916 milhões de euros.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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