A empresa teve no período, excluindo alguns ganhos não monetários de hedge mark-to-market e algumas mudanças contábeis, um prejuízo líquido de US$ 579 milhões, ou US$ 4,00 por ação. Se esses itens forem incluídos, o prejuízo GAAP da empresa passa para US$ 382 milhões, ou US$ 2,64 por ação.

A United informou que registrou uma redução de 11,1% na receita por assento-quilômetro oferecido com relação ao mesmo período do ano passado. A queda está no limite superior da margem da previsão feita para o mês de março. Houve uma queda de 13,1% na capacidade da unidade principal, em termos de oferta de assentos-quilômetro, do primeiro trimestre de 2008 para os três primeiros meses deste ano.

A empresa manteve o ritmo do programa de redução de custos no período. O custo por assento-quilômetro oferecido pela unidade principal, excluindo despesas de combustíveis e mudanças contábeis, caiu 1,1% com relação ao ano anterior. Se forem incluídas essas despesas e ganhos de hedge, a queda foi de 11,2%, ou de 13,1% no custo GAAP.

Foram tomadas outras medidas de controle de custos, inclusive uma redução nas despesas de capital previstas para 2009 de US$ 450 milhões para US$ 350 milhões. Durante o primeiro trimestre, foi obtido um aumento de cerca de US$ 500 milhões no caixa disponível, por meio de transações como novos financiamentos para aviões e turbinas, mudanças em áreas usadas nos aeroportos e vendas de ativos.

A UAL encerrou o trimestre com um saldo de caixa sem restrições de US$ 2,5 bilhões, mais US$ 255 milhões com restrições.

A empresa destacou que sua receita foi severamente afetada pela crise econômica global. Apesar da redução da oferta, seu índice de ocupação caiu 1,7% com relação ao ano anterior. A retração foi particularmente sentida na procura da Primeira Classe e da Executiva, tanto na rede doméstica como na internacional, prejudicando ainda mais a receita. Medidas auxiliares, como a cobrança pelo transporte de bagagens e outras taxas, amenizaram um pouco a queda.

Outro setor muito afetado foi o transporte de cargas, cuja receita caiu 43,1% com relação a 2008. Nessa área, a United foi severamente afetada pela redução na procura nos voos sobre o Pacífico, área em que a empresa mantinha posição importante. Como resultado da recessão global, a demanda pelo transporte de cargas caiu 50% no Japão e 25% nos outros mercados do Extremo Oriente.

Comentando os resultados, o presidente, presidente do Conselho e CEO da United, Glenn Tilton, declarou: “A equipe de liderança está tomando as decisões corretas e todos na United estão mostrando resultados sólidos. Em toda a empresa, do setor financeiro às relações com os clientes, nossos funcionários estão focados nas melhoras fundamentais, no aumento da liquidez, na melhora de nossos custos, no que é mais importante para nossos clientes – oferecendo um grande serviço e garantindo o cumprimento dos horários”.

Durante o trimestre, a United ocupou o primeiro lugar entre as cinco principais empresas aéreas norte-americanas com relação ao cumprimento de horários. O índice de chegadas dos aviões da empresa num prazo de 14 minutos com relação aos horários previstos foi de 80,5%. No ano passado, a United tinha ocupado o quarto lugar nesse ranking.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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