A United Airlines está tomando diversas medidas para assimilar as grandes altas nos preços dos combustíveis, segundo explicou o vice-presidente sênior e principal executivo financeiro (CFO) da empresa, Jake Brace, à Conferência JPMorgan sobre Aviação e Transportes.

Os combustíveis representam a maior despesa da empresa e é possível que os custos da United nesse setor tenham um aumento de mais de US$ 1 bilhão este ano. Brace explicou que a United está tomando estas medidas sem perder de vista o foco na geração de novas oportunidades de receita e na satisfação dos seus clientes mais valiosos.

As medidas incluem a aplicação de um plano para economizar combustíveis; medidas destinadas a transferir os aumentos para os clientes e a busca de novas fontes de receita. Assim, a United passou recentemente a cobrar US$ 25 para despachar um segundo volume da bagagem de passageiros dos vôos internos norte-americanos que não se enquadrem nas categorias superiores dos planos de fidelidade. A medida deverá proporcionar uma renda extra de US$ 100 milhões por ano à empresa.

A United continua também a rever constantemente sua capacidade, a fim de adequar ao máximo a oferta à procura. Como parte desse processo, entre 15 e 20 aviões serão retirados da frota este ano. Os aviões a serem retirados são os mais antigos e menos eficientes com relação ao consumo de combustível.

Outra parte do esforço é o de elevar as compras de combustíveis pelo sistema de fuel hedge, pelo qual a empresa assina contratos para entrega futura por um preço fixo. Cerca de 20% das compras de combustíveis pela empresa estão agora dentro desse sistema.

Com relação à capacidade, a United pretende manter uma estabilidade durante este ano, com uma variação de 0,5% para cima ou para baixo. Ao lado de um aumento nos vôos internacionais, porém, haverá uma redução da oferta, de entre 3,5 e 4,5%, nos vôos internos dos Estados Unidos.

A empresa continua a procurar maneiras de reduzir custos e está passando em revista todas as suas despesas não ligadas à operação das aeronaves. Ela também adotou a posição de não encomendar aviões novos até que o setor volte a atingir um ponto capaz de oferecer um retorno razoável aos investimentos.

Brace comentou: “Estamos adotando uma posição de prudência, reduzindo a frota e retirando recursos que não fazem sentido com os preços atuais dos combustíveis. Assim, a United ficará numa posição melhor para ter sucesso no ambiente atual, com seus desafios sempre renovados”.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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