O aeroportos de Fonte Boa, localizado no Amazonas, passará por estudos, projetos e obras sob a coordenação da Infraero. A empresa foi contratada, em 24 de fevereiro de 2021, pela Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura para fazer os estudos, projetos, obtenção de licenças, contratação e fiscalização de obras de melhorias para esses aeroportos.

A contratação da Infraero para este conjunto de ações é inédita e vai permitir que essas localidades possam ter acesso ao transporte aéreo realizado de acordo com as melhores práticas da aviação civil.

Pelo contrato, a empresa adotará todas as providências necessárias de adequação das infraestruturas às normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para receber voos em condições visuais, inicialmente no período diurno.

Durante a assinatura do contrato, em Brasília (DF), o presidente da Infraero, Brigadeiro Hélio Paes de Barros, explicou que a empresa vai levar logística com a rapidez necessária para atender à população dessas cidades. “No prazo de um ano e meio, vamos fazer com que essa certificação leve a esses aeroportos, em primeiro plano, aeronaves do tipo 2B, como o Cessna Grand Caravan. Mas há expectativas de que a gente possa, conforme a demanda, ir progredindo até certificar esses aeroportos para operações com aeronaves como o ATR”, disse.

Para projetar as melhorias em Fonte Boa, a Infraero já realizou estudos preliminares das pistas, pátio de aeronaves e demais estruturas dos aeroportos, o que permitirá fazer um planejamento específico em cada cidade. “Com essas informações já mapeadas e o trabalho no local, será possível retomar a operação comercial e o funcionamento nesses aeroportos, levando em conta a demanda e vocação dessas cidades no transporte aéreo” explica o superintendente de Engenharia da Infraero, Giuliano Capucho.

Todo o trabalho será alinhado com a SAC e os delegatários ou detentores das outorgas dos aeroportos, o que vai assegurar a adequação dos trabalhos às premissas do Ministério da Infraestrutura para o transporte aéreo da região.

A estimativa é de que a volta das operações ocorra em até 11 meses, conforme prevê o contrato firmado entre Infraero e SAC.