Foto: Divulgação Infraero
Atualizamos os números operacionais do Aeroporto de Petrolina, em Pernambuco. Neste trabalho inédito apresentamos informações do histórico de passageiros embarcados e desembarcados no aeroporto de 2000 a 2020, a participação de mercado das empresas em operações domésticas nos últimos 5 anos, entre 2016 e 2020, e finalizando com os voos vigentes no aeroporto.

Vejam os números operacionais do aeroporto, atualizados pelo Portal Aviação Brasil

Participação de mercado dos últimos 5 anos, das empresas que operam em Petrolina, voos domésticos de passageiros

Um pouco da história

Os dados antes do ano 2000 estão sendo levantados pela equipe de dados do Aviação Brasil.

Voos em Operação

O terminal de Petrolina foi construído pela prefeitura com o intuito de apoiar o Correio Aéreo Militar, que, em fevereiro de 1933, fez sua primeira aterrissagem no aeroporto. Com o avanço do processo de urbanização, houve a necessidade, por questões operacionais e de segurança, de se mudar o local do terminal. Em virtude do potencial socioeconômico da região, motivou-se a construção de um novo aeroporto de grande porte, que teve seu projeto elaborado em 1974 pelo II Comar (Comando Aéreo Regional) e a Comara (Comissão de Aeroportos da Região Amazônica). Até 1981 o aeroporto estava sob jurisdição do Ministério da Aeronáutica quando passou a fazer parte da rede da Infraero. O Terminal de Logística de Carga (Teca) de Petrolina foi inaugurado em 1995. Em 2000, recebeu a habilitação para pousos e decolagens de aeronaves destinadas ao transporte de cargas internacionais, onde foi alfandegado por seis meses, passando a título permanente em 2002. Várias melhorias foram realizadas em 2004 pela Infraero. A pista de pouso e decolagem passou para 3.250 metros, uma das maiores do Brasil e a segunda maior do Nordeste, apta assim a receber grandes aviões cargueiros com capacidade de até 110 toneladas. As salas de embarque e desembarque do terminal de passageiros passaram por uma modernização em 2013. No caso do embarque, o espaço mais do que dobrou de tamanho, passando de 307 m² para 788 m² na sala de embarque. Já o desembarque, mais do que triplicou, saindo de 235 m² para 777 m², ampliando assim a capacidade de atendimento, que passou para 1, 5 milhão de passageiros por ano. O aeroporto dispõe de um dos maiores terminais de logística de cargas (Teca) refrigeradas do país. Entre janeiro e agosto deste ano (2018), foram exportadas, a partir do complexo logístico, 1.069 toneladas em mercadorias. Os produtos enviados para o exterior são exclusivamente frutas, em sua maioria manga, uva e mamão. A novidade fica por conta das obras para melhorias no estacionamento, que estão sendo realizadas pela empresa MD Park Estacionamentos, e incluem a pavimentação de toda a área, cobertura de parte das vagas e a instalação de câmeras de segurança. Além disso, a reforma vai aprimorar o sistema de iluminação do local. Com a conclusão das obras, o terminal vai oferecer 313 vagas para carros e 42 vagas para motos, sendo 30% cobertas. Para facilitar o acesso dos usuários no período da reforma, uma área para estacionamento provisório foi disponibilizada. A previsão é de que a reforma esteja concluída até o final de novembro. Com capacidade de receber até 1,6 milhão de passageiros ao ano e funcionamento de 24 horas, o terminal registrou de janeiro a setembro mais de 360 mil viajantes, entre embarques e desembarques realizados pelas companhias aéreas Azul, Gol e Avianca com destino a Campinas e Guarulhos (SP), Recife (PE) e Salvador (BA). O sítio aeroportuário compreende em uma área de 4,12 milhões de m² e está localizado a 12 quilômetros do centro da cidade e a 10 quilômetros da rodoviária. Os passageiros e frequentadores do terminal ainda contam com lanchonetes, loja de vinhos e artesanato, locadoras de veículos e caixas eletrônicos. Fonte: Infraero (editado por Aviação Brasil)

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