Na foto, um Boeing 777-300ER da British em Guarulhos

A British Airways foi formada pelo governo britânico após a fusão das empresas BOAC – British Overseas Airways e BEAC – British European Airways, em 1 de Abril de 1972. Até meados de 1974 as duas empresas operaram de forma diferente, incluindo seus staff. O nome British Airways somente foi visto no início de 1974.

A BEA utilizava uma grande forta de aeronaves Tridents, BAC111-500s, Vanguards e Viscounts até a fusão, e os Comet 4B havia sido repassados para a BEA Airtours anos após. Alguns dos Vanguards foram convertidos em cargueiros.

A BOAC utilizava os Super VC10, Boeing 707, e Boeing 747 até a fusão. Alguns Boeing 707 foram repassados para a Airtours para substituir alguns Comet IV. Dois Viscount foram usados em serviços para a Escócia.

A BOAC tinha encomendado em 1970 o novo Boeing 747-100 e com a fusão, a nova empresa foi obrigada a assumir este compromisso. Gradativamente a frota passou a receber uma nova pintura. A frota de Boeing 707 da BOAC foi vendida. Algumas aeronaves foram usadas como cargueiras até o final dos anos 70.

Até 1979 a empresa desativou os Viscount 800, que estavam operando em rotas domésticas. A frota de Trident II foi utilizada até meados de 1980 e foram substituídos pelos Boeing 737 e 757.

A frota de BAC 1-11-200 da antiga BEA foi utilizada até meados de 1980, quando algumas aeronaves foram vendidas e passaram a operar na Cambrian Airways, que era uma subsidiária da BEA até 1974. As versões BAC 1-11-510 operavam para Manchester e para o oeste da Alemanha. Esta aeronave possuía uma fuselagem alongada comparada a outra versão.

Após a fusão a primeira aeronave entregue a British Airways foi o Lockheed L-1011-200 Tristar, que foi encomendado pela BEA para rotas de médio alcance. Já o Concorde, diferente do que muitos pensam, foi originalmente encomendado pela BOAC e não pela British Airways, após a fusão. A aeronave entrou em serviço em 1975 em serviços transatlântico de Londres para New York.

O Tristar L1011-1 foi entregue em 1974 repassado a empresa charter British Airtours, assim como os modelos da versão 200 em 1980. O jato Tristar série 500, de longo alcance, foi comprado pela BOAC e operou em rotas de alta densidade de tráfego. Algumas dessas aeronaves foram vendidas da British Airways para a Royal Air Force em 1983 e transformados em aviões de reabastecimento, usados então na Guerra das Malvinas, contra a Argentina.

Outro avião comprado pela BOAC foi o Boeing 747-200, que tinha como missão substituir a versão 100 do jumbo.

O Boeing 757 foi introduzido em 1983 e ainda estavam no processo de substituição dos Trident III. Em 3 de abril de 1983 a British voltou a operar no Brasil trazendo os Lockheed L1011 Tristar que partiam de Londres para São Paulo (Guarulhos) via Rio.

Em 1987 a British Airways comprou sua rival British Caledonian que operava no aeroporto de Gatwick. Nesta nova fusão as subsidiárias British Airtours e British Caledonian Charter formaram uma nova empresa, a Caledonian Airways. A frota era composta de aeronaves Tristar 1, Boeing 757 e Douglas DC-10-30.

Em 1989 adquiriu os jatos Airbus A320. Desde 1974, a empresa britânica não comprava uma aeronave europeia.

Em 1990 a British Airways apresentou nova pintura, em uma aeronave Boeing 737-300 e em 1997 uma série de esquemas comemorativos e simbólicos foi utilizado no leme de suas aeronaves. Ainda em 1990 a empresa operava quatro voos para o Brasil, saindo das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

Na década de 90, mais precisamente em 1993, a British adquiriu o controle da empresa americana US Air, parte das ações da Qantas Australia, e comprou a regional francesa TAT, além de formar uma regional alemã, a Deustche BA.

Ainda em 1993 a empresa se associou a pequenas empresas britânicas para distribuição de seus passageiros vindos e ou originados em lugares ainda não servidos. As empresas Brymon Airways, que utilizava Dash 8 e CRJ. As aeronaves BAe Jetstream 61 (ATP), ATR-72, e Embraer 145 também foram vistas nas cores da BA.

Fora da Grã-Bretanha, as empresas Sun Air da Dinamarca, Air Liberte da França e Comair da África do Sul também serviam de feeders. Interessante notar que a BA utilizou o Boeing 727 nas cores da British. Os antigos Boeing 737-200 foram repassados a duas novas empresas regionais, de administração da British Airways, sendo elas a BA Manchester e BA Birmingham. Os BAC-1-11-500 também foram retirados de operação.

Em 1995 foi fundada a British Asia Airways, com base em Taiwan e utilizando Boeing 747-400.

Em 1996 a British Airways iniciou os voos com o Boeing 777-200ER.

Em 1997 a empresa operava cinco voos semanais entre Londres e Rio de Janeiro e São Paulo.

Em maio de 1998 foi formada a GO, nova subsidiária, que praticava preços baixos em suas rotas. A empresa começou utilizando o Boeing 737-200 e competindo diretamente com as empresas Ryanair e EasyJet. Naquele ano tornou-se membro fundadora da Oneworld.

Em 2001 substituiu o Boeing 747-400 pelo Boeing 777-200 na rota Londres – São Paulo – Rio de Janeiro. Como medida de segurança, a British Airways suspendeu os voos com o supersônico Concorde, após o acidente com o avião da Air France em 25 de julho de 2000.

Em janeiro de 2004 retomou os voos para a Arábia Saudita e voltou a operar com o Boeing 747-400 na rota Rio – São Paulo – Londres, três vezes por semana, e Buenos Aires – São Paulo – Londres, quatro vezes por semana. Em 18 de outubro a British Airways recebeu seu primeiro Airbus A321.

No final de setembro de 2007 adquiriu 12 aviões Airbus A380 como parte do programa de modernização de longo prazo de sua frota. Essa foi a primeira vez que a British Airways escolheu aviões da Airbus para linhas longas. Ainda em 2007 encomendou 8 Boeing 787-8 e 16 Boeing 787-9 por US$ 4.4 bilhões de dólares.

Em julho de 2008 anunciou uma fusão com a espanhola Iberia e um acordo de cooperação de negócios com a American Airlines, formando a International Airlines Group (IAG).

Em 2012 a IAG adquiriu a British Midland International (BMI).

Abaixo os números de passageiros e carga transportados de e para o Brasil nos últimos cinco anos

Os números a seguir mostram o efeito pandemia de Covid-19 no tráfego da British Airways em 2020 e 2021 para o Brasil, assim como ocorreu em outras rotas da companhia. O ano de 2019 apresentou crescimento de 8,99% no volume de passageiros e com a interrupção dos voos, devido a pandemia, o tráfego teve queda de 72,07%. O serviço que manteve no Brasil foi somente para o transporte de carga.

Voos em Operação do Brasil

Frota da Empresa

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