Foto: Alexandre Barros

A história dessa empresa data de 1930 quando a “The Aviation Corporation’s” incorporou a American Airways. A “The Aviation Corporation´s ” foi criada com o intuito de lançar várias empresas nos Estados Unidos. Em 1934 a American Airways mudou seu nome para American Airlines.

Em 25 de junho de 1936 a American Airlines tornou-se a primeira operadora do Douglas DC-3. Em 1944 realizou o primeiro voo doméstico cargueiro, também com um Douglas DC-3. Nos anos que se seguiram até 1950 aeronaves Douglas DC-4, DC-6 e DC-7 também realizaram voos de carga. Durante a II Guerra Mundial uma grande parte das aeronaves da American Airlines foram utilizadas para transporte militar. De 1945 a 1950 a American operou a American Overseas Airlines, divisão transatlântica que servia os países da Europa. Em 1946 estabeleceu em Tulsa sua base de engenharia e manutenção. Em 1947 a American realizou o primeiro voo do Douglas DC-6 em serviço. Em 1948 foi a vez do Convair CV-240. Em 25 de janeiro de 1959 tornou-se a primeira empresa a voar o Boeing 707. Ainda em janeiro a empresa colocou o Lockheed Electra em serviço. Em 1962 foi a vez do Convair 990. De 1960 a 1970 chegaram à frota os Boeing 727 e Boeing 747. Os Douglas DC-6 operaram até dezembro de 1966. Em 1968 realizou encomenda do Douglas DC-10, que chegou em agosto de 1971.

A American se expandiu no Caribe após a fusão da Trans Caribbean Airways em 1970 e da compra das rotas do Caribe, da Pan American, em 1975. A American Airlines encomendou 30 Boeing 767 com capacidade de 200 passageiros cada, em janeiro de 1979 . Além disso, houve opção para mais 20 desses aparelhos. A frota da American possuia 76 Boeings 707, 126 do tipo 727, 28 Dougias DC-10 e 11 Boeings 747 no início daquele ano.

Com a alta dos combustíveis em 1980 acelerou a retirada dos Boeing 707 de passageiros e carga de serviço. Em 11 de junho de 1981 estabeleceu em Dallas seu hub e adicionou novas rotas e destinos para a América Latina. Em 1982 recebeu o primeiro Boeing 767-200 e retornou os serviços para a Europa com voos entre Dallas e Londres. Curiosamente em 1982 e 1983 a American Airlines operou no Brasil substituindo temporariamente a Braniff, que estava em delicada situação financeira e teve muitos voos cancelados. Em 1983 adicionou o McDonnell Douglas MD-80 a frota e fez um acordo com a Panam para repassar os Boeing 747 em troca dos Douglas DC-10 da Panam. Em 1984 criou a American Eagle, braço da empresa para serviços regionais. Naquele ano retirou os Boeing 747 cargueiros de serviço. Em 1988 adquiriu o Airbus A300-600R para serviços no Caribe, aviões que voaram até 2009. Em 1989 o primeiro Boeing 757 da frota entrou em operação.

Em 1990 expandiu os voos para a América Latina comprando as rotas da Eastern Airlines, que tinha Miami como base principal. Com isso, em 1º de julho de 1990, seu Boeing 767-200ER começou a operar na rota Miami – Rio – São Paulo. Em 1991 expandiu os voos para a Europa e recebeu as primeiras aeronaves Fokker 100 e McDonnell Douglas MD-11.

Em maio de 1994 lançou o primeiro voo transatlântico com proibição ao cigarro a bordo. Neste ano começou a operar na cidade de Belo Horizonte, sendo este o quinto voo diário da empresa na rota Brasil – Estados Unidos na época. Em 1996 o número de voos diários já eram nove, sendo de São Paulo para Miami, New York, Dallas, Assunção e Montevidéu, e de Belo Horizonte para Miami e New York com escalas no Rio de Janeiro. Em 1997 passou a atender a cidade gaúcha de Porto Alegre, voo que durou até o ano seguinte pelo fraco movimento. Em 1998 anunciou a aquisição da Reno Air e American Eagle. Em 1999 chegaram os Boeing 777 e Boeing 737-800NG. Em 1999 expandiu seus serviços para a costa oeste e recebeu os primeiros jatos Embraer 135. Retirou de serviço todos os seus Douglas DC-10 e fundou a aliança Oneworld.

Em 2001 completou a aquisição da TWA e recebeu os primeiros dos 15 jatos Embraer 140. Além disso, anunciou a retirada de 36 aeronaves, sendo elas 19 DC-9, 12 Boeing 727, 4 MD-11 e Fokker 100. Em abril de 2002 começou seus voos non-stop de New York para Tóquio. Em 30 de abril de 2002 operou o último voo com o Boeing 727, aeronave na qual a empresa chegou a ter 182 unidades.

Em dezembro de 2007 iniciou operações na rota Buenos Aires – Chicago sem escalas e recebeu autorização do Cernai para operar dos Estados Unidos para Salvador. Em 2008, também de Chicago, iniciou operações para Moscou, na Rússia, com Boeing 767-300ER. Em 2009 ampliou os voos operados no Brasil com a efetivação dos novos destinos, Salvador e Recife, e reforço nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Posteriormente Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Manaus e Porto Alegre passaram a ser atendidas e Campinas foi a última delas.

Em 2013 anunciou uma fusão com a US Airways, o que resultou na incorporação de rotas e aeronaves daquela empresa, que se concluiu em 2014.

A rota Miami – Curitiba – Porto Alegre – Miami, foi suspensa em 11 de março de 2016, assim como a rota Miami – Campinas (Viracopos), que foi suspensa em 11 de fevereiro, sem previsão de retomada.

Companhia Integrante da Aliança Oneworld, na qual fazem parte as empresas airberlin e NIKI, American Airlines e American Eagle, British Airways Group (BA Cityflyer, British Airways, Comair, OpenSkies e SUN-AIR oda Scandinavia), Cathay Pacific e Dragonair, Finnair e Nordic Regional Airlines, Iberia com Iberia Regional, Air Nostrum, Iberia Express, Japan Airlines Group com J-AIR e Japan Transocean Air, LATAM Airlines Argentina, LATAM Airlines Brasil, LATAM Airlines Colômbia, LATAM Airlines Equador, LATAM Airlines Express, LATAM Airlines Peru, Malaysia Airlines, Qantas , QantasLink e Jetconnect, Qatar Airways, Royal Jordanian, S7 Airlines e Globus e finalizando a SriLankan Airlines.

Finanças

A American Airlines apresentou perdas de US$ 1.993 milhões de dólares em 2021, 77,6% inferiores às registradas em 2020, quando registrou perdas históricas de 8.885 milhões, devido ao forte impacto da pandemia em suas operações.

Em termos operacionais, as perdas da companhia aérea foram de 1.059 milhões, menos 89,8% do que no período anterior, o que evidencia a recuperação vivida no último ano apesar da persistência da covid-19.

Em termos de proveitos operacionais, a companhia aérea arrecadou 29.882 em 2021, mais 72% do que os 17.337 alcançados em 2020.

Em relação às previsões para o primeiro trimestre do ano, a empresa destacou que espera que as receitas continuem entre 20 e 22% abaixo das registradas em 2019, enquanto operará em 90-92% de sua capacidade.

Abaixo os números de passageiros e carga transportados de e para o Brasil nos últimos cinco anos

Rotas operadas nos últimos 5 anos com passageiros de e para o Brasil

O quadro abaixo representa o percentual do total de passageiros transportados de e para o Brasil pela American Airlines. A companhia é líder de mercado na rota entre os dois países, apesar de, até esse momento de 2021, ter transportado 10% do que foi o volume em 2019. No quadro abaixo você acompanha as rotas da companhia de 2017 até hoje. Note a descontinuação da rota BH em 2019, Brasília, devido a pandemia em 2020, e mais recentemente Manaus, em 2021.

Rotas operadas nos últimos 5 anos com carga de e para o Brasil

O próximo quadro representa o percentual do total de carga transportada de e para o Brasil pela American Airlines, que atua basicamente nas rotas de passageiros. Quando observarmos abaixo os números de carga, notaremos que no trecho EUA – Brasil, as cinco principais empresas são especificamente dedicadas ao transporte de cargas!

Voos em Operação de e para o Brasil

A American Airlines está retomando as operações de passageiros no Brasil. Até esta data os voos estavam dedicados a residentes americanos e outras regras importas pelo governo americano. Veja abaixo o status de cada rota.
Rio de Janeiro: o voo 904 para Miami está operando às segundas, quintas e sábados com Boeing 777-200ER, seguindo regras especiais. A partir de 3 de novembro, com a liberação de entrada aos turistas brasileiros que apresentarem os comprovantes de vacina e PCR-negativo, o voo passará a operar diariamente com Boeing 787-8.
São Paulo (Guarulhos): o voo 906, para Miami, com Boeing 777-300ER, inicia operação diária a partir de 1º de novembro. Ainda para Miami, o voo 930, operará às terças, sextas e domingos a partir de 1º de novembro com Boeing 787-8. O voo 950, para New York, com Boeing 777-300ER, operará diariamente a partir de 6 de novembro. Para Dallas, o voo 962, operará a partir de 1º de novembro, com Boeing 777-200ER, as segundas, quintas e sábados.

Participação de Mercado – Passageiros

A American Airlines, de 2019 até agosto último, é a líder de mercado na rota. A exceção foi em 2019 no trecho Brasil – Estados Unidos, quando a Latam Brasil liderou o mercado com 27,47%. Abaixo a concorrência nos trechos de ida e volta.

Participação de Mercado – Carga

Um pouco diferente do cenário de passageiros, a carga tem um movimento diferenciado na rota. Quando é do Brasil para os Estados Unidos, vemos um volume bem maior no transporte de bagagens de passageiros, alinhado com o número de voos, que ocorreram entre 2019 e agosto de 2021. Tanto que as quatro principais transportadoras eram focadas em passageiros em 2019. Em 2020 e 2021, com a pandemia de Covid-19, o volume migrou muito para as cargueiras e as empresas de passageiros adaptaram muitas de suas aeronaves em aviões de carga, para transportes de insumos para vacinas. No sentido Brasil o volume maior ficou destacado nas empresas cargueiras, como a Atlas Air, Latam Cargo Brasil, Avianca Cargo, Latam Cargo Colombia e Fedex. A American é só a oitava no ranking Estados Unidos – Brasil.

Frota da Empresa

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